O livro A VISÃO apocalíptica e a Neutralização do ADVENTISMO do autor George R. Knight mostra como uma igreja adventista pode perder sua vivacidade, utilidade e relevância. Leitura ideal para líderes e membros envolvidos com a pregação do evangelho para não cair em alguns erros que neutraliza a mensagem poderosa do Leão da tribo de Judá.
O livro se divide em:
- Nota - A Palavra "Neutralização"
- O Cordeiro e o Leão
- A Visão Apocalíptica
- A Relevância do Adventismo
- Cenário de Crise
- Expectativa Equilibrada
- A Esperança do Mundo
2 - A Visão Apocalíptica
"Nós, adventistas, temos apresentado Daniel 12:4 de formas muito estranhas. Já escutei sermões dizendo que por milhares de anos as pessoas andam a pé ou a cavalo, mas depois surgiram a propulsão a vapor , os automóveis, os aviões a jato, e assim por diante. Com o avanço tão rápido da ciência, o conhecimento em todas as áreas é duplicado em pouquíssimo tempo. Os pregadores e os evangelistas costumam utilizar argumentos como esses para provar que estamos no tempo do fim e que Jesus em breve voltará." (p. 30)
Obs.: O texto em questão é: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará" (Daniel 12:4). Ao contrário do que muitos pregam, como no exemplo citado acima, a evolução da ciência, ou conhecimento relatado no texto se trata do conhecimento sobre o próprio livro de Daniel e não conhecimento científico. Este é o sinal do início do tempo do fim e da brevidade da volta de Jesus.
"Um dos estudantes dessas profecias é especialmente importantes para a história adventista. Guilherme Miller se tornou cético deísta durante a juventude. Embora ele fosse muito talentoso, a princípio nunca se mostrou um candidato ao ministério. Gostava muito, por exemplo, de imitar para sua plateia de bebedores de cerveja o jeito de seu avô, que era pastor, pregar." (p. 32)
"Ao estudar a versão bíblica em inglês King James sobre a profecia dos 2.300 dias ('Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado'), Miller foi forçado a se perguntar o que ocorreria no fim do período profético. Assim, buscou identificar o significado do santuário e da sua purificação mencionados em Daniel 8:14. Depois de um estudo mais profundo, concluiu que o santuário que deveria ser purificado na década de 1840 era a Terra e que o fogo seria o agente purificador. 'Quando será a Terra purificada pelo fogo?', ele se perguntou. À luz de 2Pedro 3:11-13, respondeu: 'Quando Jesus vier outra vez!' Com isso, em 1818, Miller convenceu-se de que Jesus retornaria dentro de 25 anos. Sentiu o desejo de exclamar: 'Não posso expressar a alegria que encheu meu coração!' Certamente havia encontrado algo que era 'doce ao paladar' e esperava com todo o coração pela chegada de um tempo em que o sofrimento e a morte cessariam para sempre." (p. 33)
"Parece que Miller sofria do pecado do estudo da Bíblia, uma doença amplamente disseminada entre os membros da igreja. O estudo da Bíblia é bom em si mesmo, mas, quando se estuda, estuda e estuda sem ser levado à ação, sabia que foi levado pelo pecado do estudo da Bíblia. O estudo da Palavra de Deus sem ação não tem sentido. O estudo da Bíblia deve mover à ação na causa de Deus. O verdadeiro estudo da Bíblia nos motivará a sair de onde quer que estejamos para pregar a respeito de Jesus e da quilo que encontramos." (p. 34)
"Assim, através do estudo da Bíblia, Bates desenvolveu a teologia do conflito. A maioria provavelmente pensa que essa teologia partiu de Ellen White. Estão enganados. Em janeiro de 1847, José Bates já havia juntado todas as peças do quebra-cabeças." (p. 44)
"A primeira declaração de Ellen White sobre o assunto foi feita apenas quatro meses depois que ele publicou seu estudo, ocasião em que teve uma visão confirmando a teologia do grande conflito desenvolvida por Bates." (p. 45)
"'A mensagem do terceiro anjo', escreveu ela, 'é proclamação dos mandamentos de Deus e da fé de Jesus Cristo. Os mandamentos de Deus têm sido proclamados, mas a fé de Jesus Cristo não tem sido proclamada pelos adventistas do sétimo dia como de igual importância, a lei e o evangelho andando de mãos dadas'. [...] A fé de Jesus, afirmou, é 'o ato de Jesus Se tornar o portador de nossos pecados para que pudesse Se tornar o Salvador que perdoa nossos pecados'." (p. 48)
"'Queremos a verdade como se encontra em Jesus. [...] Vi que almas preciosas que teriam abraçado a verdade afastaram-se dela pela maneira com que a verdade tem sido conduzida, pois Jesus não Se encontra nela. E é por essa razão que tenho pleiteado com vocês o tempo todo - queremos Jesus'. Novamente, 'minha preocupação durante a reunião era apresentar Jesus e Seu amor perante meus irmãos, pois eu via claras evidências de que muitos tinham o espírito de Cristo'." (p. 48)