sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Estudo Adicional - Sexta (14/09/2012)

"Não são as palavras da Bíblia que foram inspiradas, mas, sim, os homens. A inspiração não atua nas palavras do homem, nem em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do espírito Santo, é possuído de pensamentos. ..." (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v.1, p. 21)

Deus tinha uma mensagem especial à igreja de Tessalônica, por isso, Paulo recebeu inspiração para lhes dirigir a palavra de conforto e repreensão através da escrita. Porém, mesmo Deus lhe dando a ideia do que devia escrever, Paulo usava as palavras e expressões que ele tinha armazenado em sua mente. Ele tinha uma forma de escrever, tinha uma cultura estabelecida e Deus a usou para se comunicar com os tessalonicenses.

Somos como ferramentas nas mãos de Deus (caso nos coloquemos à sua disposição). Às vezes Ele tem uma obra a fazer (como cortar uma árvore) e nos colocamos em Suas mãos. Alguns cumpre bem a obra estabelecida (como uma cerra elétrica); outros nem tanto, com um pouco de trabalho (como uma uma faca de mesa).

Nesta parceria entre Deus e o ser humano temos o fortalecimento e o direcionamento de deus, porém as faculdades a serem usadas devem ser desenvolvidas por nós. Devemos desenvolver boas habilidades para disponibilizá-las a Deus.

Resumo da lição: Paulo se alegra pela maneira em que os crentes de Tessalônica permanecem fiéis, apesar das muitas aflições . Ele os encoraja enfatizando a grande mudança que ocorrerá na segunda vinda de Jesus. Não importa o que aconteça agora, temos a promessa de que Deus executará Sua justiça. (Lição da Escola Sabatina 2012.3, página 139)

Ao longo da história, os cristãos tem enfrentado provações e perseguições como resultado de sua fé em Cristo. Como cristãos suportaram tais atos? A resposta pode ser vista no que um bispo cristão chamado Policarpo disse antes de ser martirizado, em 155 d.C. Embora tivesse oitenta e seis anos de idade, Policarpo foi preso por sua fé e levado à presença do governador romano. Devido à idade de Policarpo, o governador apelou a ele que negasse sua fé e escapasse da punição. Depois de muitos apelos para que insultasse  a Cristo, Policarpo disse: "Por oitenta e seis anos tenho sido Seu servo, e Ele não me fez nenhum mal. Como posso blasfemar meu Rei, que me salvou?" Quando o o governador ameaçou queimá-lo na fogueira, Policarpo respondeu: "Você me ameaça com um fogo que queima apenas por alguns instantes e logo depois se apaga, porque você não conhece o fogo do juízo vindouro e da eterna punição, reservado para os ímpios. Mas o que você está esperando? Venha, faça o que deseja" (Michael W. Holmes, ed., The Apostolic Father [Os Pais Apóstolos]; Grand Rapids, Michigan; Baker Books, 1999, p.. 235)

Embora, no caso de Policarpo, haja uma compreensão errada a respeito de como será a execução do juízo divino (fogo que queima eternamente no sentido de nunca se apagar) podemos perceber que os cristão primitivos tinham o Juízo como uma certeza presente, e isso servia de combustível para sua fé, não por medo, mas por compromisso e lealdade ao seu Rei.

A vida moderna não contribui com esta visão do Juízo e não motiva a reservar tempo ao preparo e preparação de outros, tendo em vista que o "lucro" será num tempo indeterminado a frente. Por isso mais que os primeiros cristão, necessitamos desta preparação.

"E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos." (Romanos 13:11; Almeida Revista e Atualizada)

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