É de costume numa carta iniciarmos com uma saudação, e na segunda carta aos tessalonicenses não poderia ser diferente. Para isso, mais uma vez, Paulo utiliza a saudação "graça e paz".
A graça, que é um dom de Deus, é algo que não merecemos. Foi Cristo morrendo na cruz a consumação da graça de Deus. Este sacrifício, que outrora era representado por cordeiros imolados, sana as reivindicações da Santa Lei de Deus. E por isso entramos em paz com Deus.
"Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus;" (Efésios 2:8)
"Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 6:23)
Também podemos perceber uma pequena variação na saudação entre a primeira e a segunda epístola. Digo pequena, pois na primeira leitura eu não consegui perceber nenhuma mudança significativa, mas a lição nos ajuda a perceber e também entender um possível motivo para tal. Tente identificar a diferença entre as duas saudações.
"Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: A vocês, graça e paz da parte de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo." (1 Tessalonicenses 1:1"
"Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo: A vocês, graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo." (2 Tessalonicenses 1:1-2)
Consegui? ... Que bom! ...Também não!?! Então vamos revelar: "em Deus Pai" e "em Deus nosso Pai"
A questão apresentada pelo guia de estudos é que "Há pessoas que se sentem próximas de Jesus, mas têm medo de Deus, o Pai." (Lição da Escola Sabatina 2012.3, página 133) E é fácil perceber este aspecto hoje também. Certamente você já encontrou algum "comentarista bíblico" falando da severidade do Deus do Antigo Testamento (Deus Pai), enquanto fala da bondade do Deus do Novo Testamento (Deus Filho). Nossa comunidade tem características semelhantes aos tessalonicenses que nem imaginamos.
Penso que esta diferença na saudação também pode ser devida aos problemas que estavam ocorrendo em Tessalônica: divisão da igreja (se tomarmos por base que o motivo da segunda carta tenha sido as informações serem utilizadas de forma errada, retirando a paz da igreja). E mediante um outro evangelho a saudação e consequentemente a carta estivesse sendo direcionada a um grupo específico que seguia o verdadeiro evangelho e por tanto tinha compreensão correta a respeito do Deus nosso Pai, que de forma semelhante ao Filho nos ama.
"Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!" (Gálatas 1:8)
Concluímos que o Pai e o Filho nos amam em mesma intensidade, que estão ao nosso favor com a mesma disposição, pois afinal, tanto Eles como o Espírito Santo formam o mesmo Deus, tendo a mesma natureza e mesmos propósitos.
"Jesus respondeu: Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: Mostra-nos o Pai? Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu lhes digo não são apenas minhas. Pelo contrário, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra. (João 14:9-10)
Aplicação: Muitas vezes nos dirigimos em nossas orações somente a Jesus, mas Ele nos ensinou a orarmos ao Pai em Seu nome (usando os méritos de Cristo Jesus). Será que não está na hora de perdermos o medo do Deus Pai e vermos que além de tudo Ele também é nosso Pai.
"Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;" (Mateus 6:8-9)
Penso que esta diferença na saudação também pode ser devida aos problemas que estavam ocorrendo em Tessalônica: divisão da igreja (se tomarmos por base que o motivo da segunda carta tenha sido as informações serem utilizadas de forma errada, retirando a paz da igreja). E mediante um outro evangelho a saudação e consequentemente a carta estivesse sendo direcionada a um grupo específico que seguia o verdadeiro evangelho e por tanto tinha compreensão correta a respeito do Deus nosso Pai, que de forma semelhante ao Filho nos ama.
"Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!" (Gálatas 1:8)
Concluímos que o Pai e o Filho nos amam em mesma intensidade, que estão ao nosso favor com a mesma disposição, pois afinal, tanto Eles como o Espírito Santo formam o mesmo Deus, tendo a mesma natureza e mesmos propósitos.
"Jesus respondeu: Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: Mostra-nos o Pai? Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu lhes digo não são apenas minhas. Pelo contrário, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra. (João 14:9-10)
Aplicação: Muitas vezes nos dirigimos em nossas orações somente a Jesus, mas Ele nos ensinou a orarmos ao Pai em Seu nome (usando os méritos de Cristo Jesus). Será que não está na hora de perdermos o medo do Deus Pai e vermos que além de tudo Ele também é nosso Pai.
"Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;" (Mateus 6:8-9)
Ótimo comentário Filipe!
ResponderExcluirMais um detalhe a respeito da saudação inicial: os gentios (gregos principalmente) saudavam usando a palavra "graça", que assumiu um significado diferente a partir dos evangelhos. Já os judeus saudavam uns aos outros usando a palavra "paz" (shalom, no hebraico). Talvez ao usar "graça e paz" paulo estava tentando dizer que todos, judeus e gentios, são iguais perante Deus.